A oferta de serviços no modelo de assinatura tem crescido a cada ano, fazendo com que a ideia de compra se desvencilhe aos poucos da ideia de posse: o consumidor não paga mais para adquirir, mas para acessar e experienciar. Isto não só é vantajoso para ele por não precisar mais armazenar tantos objetos em casa, como o poupa de possíveis dores de cabeça (por exemplo, manutenções). Em troca, as empresas devem cuidar de tudo, incluindo um atendimento e resolução de problemas excepcionais.
Insights
Para Refletir:
- Existe a possibilidade de ofertar entregas programadas aos seus clientes, visando entregar periodicamente produtos para reposição de estoque (como por exemplo, produtos de limpeza, de higiene…)? Se sim, como?
- Pense em como fornecer uma experiência de descobrimento através da entrega programada de produtos.
- Embora muitas vezes seja vantajoso, é necessário estar atento sobre a concorrência. Se o seu consumidor já estiver assinando muitos serviços, dificilmente ele vai querer assinar mais um. Neste caso, aposte em explorar o seu diferencial.
Dados
- Os serviços por assinatura esperam um crescimento significativo mesmo com os impactos negativos da pandemia. O setor, que já vinha crescendo antes do período de isolamento social, demonstra força na retomada. A empresa UBS, de serviços financeiros, prevê que o setor de assinaturas atinja US$1,5 trilhão em 2025. O valor representa o dobro do que é estimado pelo seu valor atualmente: US$650 bilhões.
Fonte: Estadão; Fonte mencionada: UBS - As compras por assinatura tiveram um aumento de 65% no volume de vendas, enquanto empresas tradicionais cresceram 28%, segundo pesquisa da Vindi – plataforma líder em processar pagamentos recorrentes e fazer gestão de bilings no Brasil.
- O perfil masculino (66,4%) com idade entre 26 e 40 anos (64,1%) com renda familiar alta (46,5% ganham acima de R$10 mil) e morador da Região Sudeste (71%) está entre os que mais consomem serviços por assinatura.
- 50,6% dos brasileiros pagam ou assinam de 6 a 10 serviços.
- Mais da metade dos brasileiros (69%) gasta acima de R$100,00 com assinaturas e mensalidades;
- Dentre as possibilidades, 74% dos consumidores assinam apenas serviços digitais, como aplicativos, streaming de música ou filmes, jogos e sites, enquanto 22% também assinam produtos de clubes de assinaturas como livros, roupas, cosméticos, bebidas, entre outros.
Fonte: Vindi