Esta semana eu conversei com empresários sobre a dificuldade da inovação não só nas pequenas empresas, mas também em grandes empresas. Nesta conversa, falamos sobre a falta de recursos financeiros, falamos sobre a necessidade de a empresa possuir e desenvolver competências que a torne inovadora. A conversa terminou, mas a minha reflexão não. Uma das coisas que refleti foi na relação burocracia versus inovação, não a burocracia que envolve somente papéis, mas aquela que envolve o modelo gestão da empresa como um todo. Dentro deste contexto sugiro um conjunto de perguntas para que você empresário, estudante, leitor responda e conclua se você é discípulo da burocracia ou da Inovação.
firmação |
Pergunta |
Sim |
Não |
Na maioria das empresas prevalece a premissa de que as estratégias devem ser determinadas pelo topo da Organização e que as decisões devem ser tomadas pelas pessoas de cargos e salários maiores. | Você concorda com esta afirmação? | ||
Na maioria das empresas a hierarquia diminui a flexibilidade e limita a criatividade. | Na sua empresa acontece este fenômeno? | ||
As empresas estão diminuindo os níveis hierárquicos, mas as pessoas estão mais envolvidas com excelência operacional, fazer mais com menos, do que com as estratégias. | Na sua empresa ocorre este tipo de desequilíbrio? | ||
Na maioria das empresas chamam seus funcionários de “colaboradores”, de “parceiros internos”, mas não ampliam sua esfera de atuação e não aumentam a delegação decisória. | Isto ocorre na sua empresa? | ||
As empresas falam sobre meritocracia, mas ainda não sabem como tratar diferentes os desiguais. | Na sua empresa há processos relacionados à meritocracia? | ||
A maioria das empresas contratam seus colaboradores muito mais na experiência deles adquirida ao longo da carreira do que na capacidade de criação, invenção que eles possam ter. | Na sua empresa acontece desta forma? |
Se você respondeu “Sim” a cinco das seis perguntas, sinto informar-lhe que você está muito mais para discípulo da burocracia do que da Inovação. Você ainda está com os paradigmas do século 20, onde Taylor, Fayol, e até parte dos conceitos de Michael Porter ainda tem a sua relevância, mas não são mais suficientes.
A internet colocou uma nova realidade e empresas que foram “Feitas para Durar”, estão desmoronando a partir desta tecnologia, empresas Start ups estão abalando tais estruturas e remodelando as organizações.
Para mudar a sua empresa haverá necessidade de muita coragem, perseverança e criatividade.
Obs. Recomendo os livros:
Empresas Feitas para Durar – de James Collins
The Future of Management – Gary Hammell and Bill Breen
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